Não se explica
Não se explica. As tuas teorias e histórias de encantar que me levam a viajar por todo um mundo novo, recheado de super heróis bailarinos no fundo do mar. Não se explica. As novidades do dia, que partilhas sempre que nos cruzamos nos corredores da escola. Ou os nossos segredos que entregas a outros atrás da porta porque sabes que te vou presentear com um abraço. Nosso. Não se explica. O que se me passa no peito sempre que corres na minha direcção. Ou sempre que me ofereces um “és a minha amora”. Não se explica. O que nos une. E nos faz tão cúmplices. O que nos corre no sangue que não conseguimos deixar que se espelhe no rosto. Não se explica. As saudades que ultrapassam a força do teu Hulk e se derretem num beijinho teu. Ou três. Não se explica. Este amor. Não se explica, sente-se.
Meu pequenino, ao fim de 4 anos, continuas a dizer que se o mundo cair, vou ter sempre o teu ombro para encostar a cabeça e adormecer em pleno, todos os dias da nossa vida!