Até já, meu amor
Soube o quanto te sinto, quando no calor dos teus lençóis, sob o aconchego desses teus braços, verti a primeira lágrima. Na certeza de que mais logo, já não estarias ali. Na certeza de que amanhã, já não estarias aqui. Abracei-te. Respirei-te. Porque te amo e não me quero sem ti. Nem por dez dias. Nem por dez segundos. Mesmo que as nossas outras vidas o queiram assim. Sei o quanto te sinto sempre que nos entrelaçamos as mãos. A cada aperto. Tão … meu. A cada beijo, tão … nosso. E me entregas esse teu amor por inteiro, assim. Num poema de palavras loucas, onde os sentimentos se deixam cimentar na memória … de quem te ama, assim. Quando não estás, nesta meia cama sou apenas meio corpo. Parte de mim escoa. E fica em ti. Nunca sou um corpo inteiro quando me vejo sem ti. Caiu a segunda lágrima, porque te soltei de mim.
… Deixa Ser …