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Até já, meu amor
Soube o quanto te sinto, quando no calor dos teus lençóis, sob o aconchego desses teus braços, verti a primeira lágrima. Na certeza de que mais logo, já não estarias ali. Na certeza de que amanhã, já não estarias aqui. Abracei-te. Respirei-te. Porque te amo e não me quero sem ti. Nem por dez dias. Nem por dez segundos. Mesmo que as nossas outras vidas o queiram assim. Sei o quanto te sinto sempre que nos entrelaçamos as mãos. A cada aperto. Tão … meu. A cada beijo, tão … nosso. E me entregas esse teu amor por inteiro, assim. Num poema de palavras loucas, onde os sentimentos se deixam…
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Sinto.
Há um desassossego que carregas em ti, que me leva de encontro ao teu abraço desde que te destinaste inteiro em mim. Já as estrelas nos sorriam sem que soubéssemos o que tinham para nos confessar. Já era tanto o que te sinto que não tinha mais por onde o segurar. Aquela noite fez-se perfeita. Como todos os beijos. A começar na tua pele, a terminar no meu perfume. Aquela noite fez-se nossa. Da voz ressoavam os quereres. De mim, os saberes. Sei-te no peito, nos lábios. Sei-te metade de mim. Naquela noite soube, o que é amar-te a ti. Não que o não soubesse desde esse primeiro dia que te vi. Mas…
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Em todos os dias do resto da nossa vida
Este amor que te guardo leva-me em pensamentos para aquele primeiro dia de uma enorme partilha diária. Este amor que te guardo… Que é tão meu e tão nosso, leva-me sempre até ti. Até ao momento em que será definitivamente certo que eu acordarei para o resto da minha vida sobre o teu peito. Sim, meu amor. Acordei nessa manhã e de mim só se faziam sorrisos. Senti-te o perfume que me fez apaixonar por ti, subi o rosto, aproximei-me, cheirei-te… Hmmm… esse cheiro… Não resisti. Beijei-te o pescoço e segui em direcção a ti. Esses teus lábios são tentadores…. Não me deixam que não os cumprimente a cada sorriso…