No dia em que decidimos suster a respiração.
É isto que se segue quando nada continua. Um vazio incalculável. Uma dor compacta. De repente dei por mim, a suportar-nos em braços num mar imenso, onde tudo o que queríamos era chegar a esse lugar, que nos devolve a respiração e nos permite continuar. Não nos conseguíamos despedir desta condição, cada vez mais nos conduzíamos para o fundo. Num desespero esgotante. Estavas a escolher ser do mundo. E deixa de haver espaço para nós quando escolhes ser do mundo e desistes de amar. É isto que se segue quando nada continua. Um não amor. Uma não vida em comum. Um final não feliz. Ou apenas, um final.